O leite materno é um recurso natural capaz de preservar e melhorar a saúde, combater a pobreza e as desigualdades, melhorar a produtividade no trabalho, empoderar as mulheres e proteger a biodiversidade. Funciona como a primeira vacina de um bebê e dá a ele todo o alimento que precisa. Por isso as campanhas estão sabiamente mais assíduas ao incentivo do aleitamento materno.
Sabe-se que o leite materno é um alimento completo, isso significa que, até os 6 meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento. Além disso, a amamentação aumenta o laço afetivo entre mãe e filho e possui vários benefícios para ambos.
As vantagens para o bebê incluem: redução da mortalidade infantil, proteção contra diarréias, infecções respiratórias e alergias, redução do risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes, e obesidade, prevenção de formação incorreta dos dentes e problemas na fala, melhor desenvolvimento e crescimento, além de estímulo da inteligência, uma vez que há evidências de que a amamentação desenvolve a cognição.
Somando-se a isso, a mãe apresenta diminuição do sangramento no período pós-parto, menor incidência de câncer de mama, ovário e endométrio, proteção contra doenças cardiovasculares, como o infarto, bem como perda de peso acelerada.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos: um guia para o profissional da saúde na atenção básica. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
A45 Educação em saúde/ aconselhamento/ dieta
Nayara Sibelli Fante Casemiro – Médica especialista Ginecologista/ Obstetra e Mastologia. Docente do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0664087105584194
Gabriela de Oliveira da Silva Bastos – Graduanda do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
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Sabrina Zancani Ribeiro – Graduanda do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
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