De acordo com Vasconcelos e Silva-Vasconcelos (2021) a abordagem do tema com crianças, na literatura recente, é feita através da educação em saúde, de acordo com o estudo, 100% dos estudos analisados de 2016 a 2020 adotaram a educação em saúde em escolas como forma de Promoção de Saúde. Essa estratégia é justificada porque atua como um instrumento profilático efetivo, de baixo custo e de fácil desenvolvimento por qualquer profissional, seja ele da área de educação ou saúde.¹
Dentre as formas de abordagem do tema, elencam-se as principais:¹
Além dessas estratégias serem aceitas pelas crianças, são acessíveis devido ao baixo custo e se mostram tão eficazes quanto ações diretivas como o saneamento básico. Ademais, o lúdico é uma ferramenta importante para a interação entre o intelecto e personalidade e o pleno desenvolvimento do organismo de uma criança.
Além disso, esses recursos são de boa receptividade por parte dos escolares, pois abordam temas relacionados a hábitos saudáveis de higienização pessoal e limpeza de alimentos antes da ingestão, o que representa acontecimentos próximos à realidade das crianças.
Promoção de rodas de conversas, grupo focal e ou palestras para trabalhar o tema das infecções parasitárias e os aspectos relativos aos hábitos de higiene saudáveis preventivos, como a lavagem de
Um exemplo dessa abordagem é a promoção de um grupo de discussão composto pelo profissional da área da saúde, professor responsável e alunos para identificar o grau de conhecimento dos participantes acerca das parasitoses e identificar os hábitos de higiene que eram comumente executados. Assim, a partir daí, estruturar treinamentos teóricos voltados para a escola em questão e o acompanhamento das crianças.
Além do papel de Educação em Saúde nas escolas é de fundamental importância a atuação dos profissionais da APS em outras estratégias complementares, como na Promoção de Saúde nas unidades de atendimento, na construção de materiais educativos como:
Desse modo, faz-se de suma importância a busca por metodologias ativas de educação em saúde que se adequem ao público infantil com o intuito de abordar e elucidar a questão da saúde pública acerca das doenças parasitárias no Brasil. Assim, não somente profissionais atuantes na APS, mas também profissionais de educação colaboram como protagonistas na disseminação de informações sobre o reconhecimento e categorização de parasitoses que ameaçam a saúde da população brasileira.
Referências:
¹ VASCONCELOS, W. C.; SILVA-VASCONCELOS, A. da. Ações de educação em saúde como estratégia de prevenção e de controle das parasitoses intestinais: um estudo de revisão sistemática da literatura. Research, Society and Development, v. 10, n. 11, p. e120101119301–e120101119301, 2021.
Descritores CIAP2
D96 Lombrigas /outros parasitas
Teleconsultor
Juliana Dias Reis Pessalacia – Pós Doutora em Enfermagem em Saúde Coletiva pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE- USP), Mestre e Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Campus de Três Lagoas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4043784563120025
Priscila Damaceno Santos – Bacharel em Enfermagem pela Universidade de Franca (UNIFRAN), mestranda no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Enfermeira-área da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/Campus de Três Lagoas.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5205986415667053
Ariel Nunes da Silva – Graduando do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5045514109849487
Isabella Destro Rodrigues – Graduanda do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0923291621278462
Matheus Furtado de Souza Popp – Graduando do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3209101638116023
Maurício Szczypior Marin – Graduando do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1192664084360886