Pessoas provenientes de locais de transmissão comunitária, devem permanecer em isolamento domiciliar por 7 dias, pelo risco de desenvolvimento de sintomas, assim como transmissão do vírus a demais pessoas da família e comunidade. Caso apresente sintomas durante o período de monitoramento de 7 dias deve-se realizar coleta de swab para RT PCR e manter-se isolado junto de quem reside.
O isolamento domiciliar funciona da seguinte maneira: 1- Sintomáticos: 10 dias a contar da data de início de sintomas, estando de alta se estiverem há 24h sem febre e sem sintomas respiratórios e não havendo mais alguém com sintomas gripais ou testado positivo para COVID-19 na residência; 2- Assintomáticos: 10 dias do resultado do RT-PCR e 7 dias para sorologia IgM ou IgA positivos; 3- Assintomáticos com exame de sorologia IgG positivo: sem isolamento obrigatório; 4- Contatos domiciliares de casos confirmados, mesmo que negativos: manter isolamento domiciliar pelo mesmo período do caso confirmado. Destacamos neste grupo os profissionais caminhoneiros.
O período de transmissibilidade é, em média, de 7 dias após o início dos sintomas, sendo que o período de maior transmissibilidade são os primeiros (3 a 5 dias). Também se sabe que pode ocorrer transmissão mesmo sem o aparecimento dos sinais e sintomas (pré-sintomáticos). Esses dados justificam a necessidade de isolamento por 10 dias nos casos sintomáticos e nos assintomáticos com testagem positiva, com o objetivo de prevenir a transmissão para pessoas sadias.
Para os casos de viagem internacional, recomenda-se isolamento domiciliar voluntário por 7 dias após o desembarque, mesmo que não tenha apresentado os sintomas. Também deve haver reforço dos hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão. Caso apresente sintomas de gripe, deve-se seguir as orientações do Ministério da Saúde para isolamento domiciliar.
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MATO GROSSO DO SUL. Nota técnica nº14: Vigilância em Saúde / Gerência Técnica de Influenza e Doenças Respiratórias. Revisão 14. Campo Grande – MS. 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de tratamento do Novo Coronavírus (2019 n-Cov). 1º ed. 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Informe da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) sobre o novo Coronavírus. São Paulo – SP. 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sobre a doença. Disponível em https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca
R74 Infecção Aguda do Aparelho Respiratório Superior (IVAS)
Vinícius de Jesus Rodrigues Neves – Médico de Família e Comunidade. Docente do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Link do Lattes: http://lattes.cnpq.br/7389719494618747
Juliana Dias Reis Pessalacia – Enfermeira. Doutora e Pós Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Pós Graduação em Enfermagem e do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Link do Lattes: http://lattes.cnpq.br/4043784563120025
Rebeca Batista. Graduanda de Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Link do Lattes: http://lattes.cnpq.br/1070051038277977
Bruno Ferreira e Silva. Graduando de Medicina do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Link do Lattes: http://lattes.cnpq.br/6338240169676902